sexta-feira, 26 de agosto de 2011
REUNIÃO AMPLIADA DIRETÓRIO DO PT
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
DILMA É TERCEIRA EM RANKING DAS MULHERES MAIS PODEROSAS DO MUNDO
A presidenta Dilma Rousseff é a terceira mulher mais poderosa do mundo, segundo ranking da revista Forbes divulgado nesta quarta-feira. No primeiro lugar aparece a chanceler alemã Angela Merkel.
A lista da revista norte-americana é dominada por políticas, empresárias e líderes dos setores de mídia e entretenimento. Em segundo lugar ficou a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
"Nossa lista reflete os caminhos diversos e dinâmicos em direção ao poder para as mulheres hoje, seja liderando uma nação ou definindo a pauta de questões críticas da nossa época", disse Moira Forbes, presidente e editora da ForbesWoman, em nota.
Oito chefes de Estado e 29 presidentes-executivas estão na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Elas têm em média 54 anos e controlam, juntas, US$ 30 trilhões. Vinte e duas delas são solteiras.
Dilma fez história como a primeira mulher a liderar a maior potência econômica da América Latina, enquanto Merkel foi citada como a única mulher chefe de uma economia global real da Europa. Hillary foi elogiada por ter lidado com as revoluções no Oriente Médio e revelações do WikiLeaks em seu segundo ano no cargo.
"Ao longo das múltiplas esferas de influência, essas mulheres alcançaram o poder por meio da conectividade, habilidade de construir uma comunidade ao redor de organizações que elas supervisionam, países que lideram, causas que encabeçam e marcas pessoais", acrescentou a Forbes.
Completando as cinco primeiras posições da lista estão a presidente-executiva da PepsiCo U.S., Indra Nooyi, que comanda o império de alimentos e bebidas de US$ 60 bilhões, e a vice-presidente operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, que recebeu crédito por ter preparado o IPO da rede social que pode atrair até US$ 100 bilhões.
Segundo a Forbes, as mulheres da lista alcançaram poder não apenas por meio de dinheiro e força, mas, graças à mídia social, também por alcance e influência.
Lady Gaga e a recém-nomeada editora-executiva do New York Times, Jill Abramson, estão em 11o e 12o lugar, respectivamente. Gaga é a mais nova da lista, com 25 anos, enquanto a Rainha Elizabeth, no 49o lugar, é a mais velha, com 85 anos.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que no ano passado ficou no topo do ranking, este ano caiu para a oitava posição.
Fonte: IG Economia
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
NA MARCHA DAS MARGARIDAS DILMA DIZ QUE CONTINUARÁ DIÁLOGO COM MOVIMENTOS POPULARES
A presidenta Dilma Rousseff marcou presença no último ato da Marcha das Margaridas 2011 e coroou a participação vestindo um chapéu das Margaridas durante todo o discurso. O evento ocorreu no pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília. Dilma disse estar orgulhosa de participar do evento e afirmou que o diálogo entre movimentos populares liderados por mulheres vai continuar, “O convite da Carmen Foro (para participar da Marcha) me encheu de orgulho, quero destacar aqui a continuidade do diálogo entre vocês e o governo iniciado pelo presidente Lula”, disse a Presidenta.
O objetivo da Marcha das Margaridas é buscar reconhecimento, visibilidade e mudanças nas políticas públicas em nome das mulheres do campo e da floresta. Ao longo das três marchas anteriores as Margaridas foram vitoriosas em uma série de reivindicações. Para este ano a presidenta Dilma assegurou a tomada de uma série de medidas para a implementação de várias ações.
No campo da saúde, Dilma afirmou que fará um mapeamento das mulheres no campo. No quesito de estrutura serão construídos dezesseis unidades fluviais de atendimento básico à saúde. Oito unidades serão construídas em 2011 e mais oito em 2012; assegurou também a implantação de dez centros de referência em saúde do trabalhador do campo e da floresta; serão criados vários planos de atendimento à população, entre eles o Rede Cegonha, para reduzir a mortalidade das crianças no campo e para aprimorar o atendimento ao recém nascido. Haverá um programa de prevenção de câncer de mama e no útero; e o plano integrado de vigilância da saúde às populações expostas a agrotóxicos.
Pensando no futuro e na tranquilidade das trabalhadoras do campo, Dilma falou sobre políticas públicas para as crianças: “Vamos garantir a construção de creches e dar oportunidade para as crianças pobres, atacando a raiz da desigualdade em nosso país. Vamos assegurar que as crianças tenham acesso à educação de qualidade, cuidados, assistência pedagógica, estímulos culturais e educacionais”, disse.
Dilma frisou que a tranquilidade no trabalho depende, para as mães, da certeza de que os filhos estejam seguros na escola, e comentou ainda sobre a necessidade de um modelo de ensino diferenciado para as necessidades da criança do campo: “Há diferenças entre as necessidades das crianças do campo e das crianças da cidade. Nós devemos respeitar essas diferenças, mas garantindo a mesma qualidade de ensino”, disse Dilma.
“Ser mulher, brasileira, moradora do campo e militante popular exige coragem e grandeza de alma para enxergar longe, almejando as mudanças que o Brasil tanto necessita. Vocês são um exemplo de garra, tenacidade e coragem”, foi o elogio de Dilma às Margaridas.
(Gustavo Serrate - Portal do PT)
PAIM FALA SOBRE PROJETO QUE PREVÊ APOSENTADORIA PARA DONAS DE CASA
“Essa Medida Provisória (MP) encaminhada pela presidenta Dilma concretizou um sonho do nosso povo e da nossa gente. Eu me lembro que a deputada Luci Choinacki (PT-SC), quando estávamos na Constituinte, ela já defendeu essa proposta. Naquele período ela era uma líder da área rural, e depois como deputada federal ela apresentou o projeto em 2002. Agora a dona de casa também vai poder se aposentar, enfim vai contribuir com somente 5% para a previdência e terá direito a receber até dois salários mínimos, foi um grande momento”, recorda Paim.
Outro ponto destacado pela MP, segundo Paim, é a seguridade para as pessoas com deficiência, que não perderão o benefício até que estejam de fato aptas ao trabalho.
“E na mesma MP o outro ganho é assegurar que a pessoa com deficiência quando volta ao trabalho, ela não perde o benefício. A regra prevê que a pessoa possa receber por até dois anos o benefício, mesmo após voltar ao trabalho”, diz Paim.
Ouça a entrevista de Paim no Portal do PT
sábado, 6 de agosto de 2011
SEMINÁRIO COMEMORA 5 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA
A lei triplicou a pena para agressões domésticas contra a mulher, aumentou os mecanismos de proteção das vítimas e alterou o Código Penal, permitindo que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada. O texto também acabou com as penas pecuniárias, em que o réu é condenado a pagar cestas básicas ou multas.
“A Lei Maria da Penha é um avanço do governo do PT, que vem alterar as relações da sociedade sobre a violência doméstica, que deixou de ser um assunto privado para ser público. O governo petista criou criou políticas públicas para esse enfrentamento à violência doméstica, como por exemplo os centros de referência, as casas abrigo, o ligue 180 entre outros”, diz Laisy Morière, secretária nacional de mulheres do PT. Moriere também destaca que ainda faltam alguns avanços como por exemplo “a implantação dos juizados especiais, o fortalecimento da rede de atendimento às mulheres em situação de violência”.
O Seminário reuniu mais de cem pessoas no auditório do Ministério da Justiça, além do ministra das Mulheres, Iriny Lopes, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, a ministra do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon, a deputada federal Janete Pietá e a senadora Marta Suplicy. Todos expuseram suas experiências e opiniões sobre a Lei Maria da Penha. “Acredito que é necessário que as pessoas percam o preconceito que ainda existe em relação a atos dessa natureza. Às vezes, vemos autoridades e pessoas em geral que tratam a violência contra a mulher como um ato banal e não é um ato banal. É um ato que merece reprovação e, inclusive, uma reação social muito forte sempre que se consuma”, disse o ministro Cardozo.
Carmem Lúcia expôs experiências pessoais que viveu de preconceito e disse que o seminário é uma forma de refletir se estamos fazendo cumprir uma lei tão importante no país. A ministra Iriny finalizou o evento citando que a ideia do seminário surgiu após reiteradas decisões judiciais pela inconstitucionalidade da Lei Maria Da Penha, o que levou as autoridades a se preocuparem com o assunto, uma vez que essa legislação é tida como a terceira mais importante no tema da violência contra as mulheres no mundo. “Temos certeza da ampliação das denúncias de violência a partir da lei, no entanto, sabemos que a desvalorização da Maria da Penha culmina no homicídio de milhares de mulheres no Brasil, que acreditam na lei e se baseiam nela para denunciarem seus agressores. O mundo nos observa e temos que fortalecer a Lei Maria da Penha”, salientou.
Ana Rita parabenizou a iniciativa da ministra e irá fazer um pronunciamento no Plenário do Senado sobre o assunto. “É preciso discutir mais a violência doméstica no Brasil. Estamos propondo uma CPMI da Violência contra a Mulher justamente por saber que em muitos casos, as mulheres violentadas não estão sendo tratadas com o devido rigor nas delegacias do país. Muitas morrem logo depois de denunciarem seus companheiros agressores. E é isso que queremos saber. A lei tem que ser cumprida em todos os casos”, afirmou Ana Rita.
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