segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

MAIS DE 300 PESSOAS ACOMPANHAM LANÇAMENTO DE "PRIVATARIA TUCANA"


Público em Curitiba apontou sugestões para novo livro de Amaury, que vai continuar na rota dos desmandos tucanos



Com informações do ParanáBlogs


Mais de 300 pessoas acompanharam na noite desta quinta-feira (19) o lançamento em Curitiba do livro "Privataria Tucana", com a presença do autor, jornalista Amaury Ribeiro Jr. O evento, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Municipais de Curitiba (Sismuc) foi organizado por ParanáBlogs, Sismuc, Geração Editorial, Sindicato dos Bancários, Senge-PR, SindiSaúde, CUT-PR e TIE-Brasil.

Resultado de 12 anos de investigação jornalística, a obra, que já vendeu mais de 120 mil exemplares no país, mostra o panorama nebuloso das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso e o concomitante enriquecimento pessoal dos agentes políticos tucanos na época no poder, tudo escamoteado por operações suspeitas e evasão de divisas.

No lançamento, muita gente já trazia o livro de casa, comprado nas livrarias que deixaram a solidariedade tucana para lá e lucram com o novo sucesso editorial. No salão do evento, o público se revezava e se espremia para ouvir as respostas bem humoradas do jornalista às perguntas feitas. O paranaense Amaury surpreendeu os participantes com o tom informal e até irreverente com que se dirigiu à atenta platéia.

"O pessoal do MST me pediu licença para editar uma versão do livro para as crianças e adolescentes, em forma de história em quadrinhos. É claro que eu dei a licença. E tem mais novidade. Vai sair o CD do 'Privataria', com músicas que fiz há alguns anos e que precisam de uns ajustes", revelou Amaury.

Continuidade - No debate, foi lembrado que a privataria tucana não acabou, mas continua avançando no Paraná e em outros Estados por meio da "terceirização" da saúde e da cultura, decidida com apoio de deputados aliados do governador Beto Richa sem ouvir em nenhum momento a população. Foi sugerida a entrega de um relatório completo do processo dessa votação, acompanhado dos nomes dos deputados e das empresas que apoiaram suas campanhas eleitorais (obtidas no TRE), para o jornalista incluí-lo no "Privataria II", em elaboração.

Amaury afirmou que só escreve com fatos e documentos que provem as denúncias, cabendo às entidades fazer os documentos chegarem até ele e que a CPI da Privataria no Congresso só sai com pressão popular. "O livro sozinho já tem dados e informações documentais mais que suficientes", responde Amaury.

Fonte: www.app.com.br

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